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3 abril, 2018 • 10:59

Quando você pensa sobre o seu trabalho atual, a sua reação é:

  1. “Quero sair logo daqui”
  2. “Quero ficar enquanto estiver bom”
  3. “Quero permanecer para sempre”

Em qual grupo você está?

O primeiro — 20% do total da nossa amostra de 430 respondentes — é formado pelas pessoas que querem deixar a empresa o quanto antes. Provavelmente, estão insatisfeitos e querem trabalhar em outro lugar, ou estão planejando uma transição de carreira.

O segundo, já maior (30%), é composto por trabalhadores que desejam permanecer na empresa por um tempo médio, de um a cinco anos. Podemos entender que esse pessoal seja uma tendência do mercado, devido à instabilidade da economia — nem sempre conseguimos nos sustentar nas organizações — e também às novas competências que são exigidas, assim como o alto nível de empregabilidade e empreendedorismo das pessoas nos mais diversos setores.

E o terceiro grupo é o maior, contemplando 50% dos pesquisados: eles querem ficar por muito tempo onde trabalham — mais de 5 anos! Aliás, quase um terço do total querem ficar até a aposentadoria. São pessoas que se mostram altamente satisfeitas com seu trabalho e possuem valores alinhados com aqueles da organização onde atuam. Isso não é ótimo para as empresas?

Depende, pois as pessoas podem sair se tiverem suas expectativas quebradas, então os gestores devem preservar o repositório de confiança. Além disso, a própria organização também pode entender que a pessoa não é mais adequada para o seu lugar, já que vivenciamos tantas mudanças nos últimos tempos.

Funcionários que ficam

De forma complementar, perguntamos por quais motivos as pessoas permanecem onde trabalham. Dos 1.288 respondentes, tivemos as mais variadas respostas, desde as causas mais nobres (reputação, ambiente de trabalho, propósito), até aquelas menos fortes (localização, estabilidade, necessidade de um emprego).

Há um grupo considerável — de 29% do total — que permanece na empresa por remuneração e benefícios, o que é normal e esperado. Um segundo grupo importante (34%) é aquele que continua onde atua pelos aspectos soft da organização: flexibilidade de horários (10%), ambiente de trabalho (16%) e gestor (a) (8%).

Em seguida, há um grupo que provavelmente é aquele que melhor se vincula ao trabalho, pois permanece na organização pela sua reputação (7%) e propósito (10%). Por último, o quarto grupo – de 20% do total – é o mais instável, com maiores probabilidades de saídas, pois há pessoas que ficam no trabalho apenas por localização (6%), estabilidade (7%) e necessidade de um emprego (7%).

Funcionários que ficam

E neste caso, em qual grupo você se encontra? Estar no segundo ou terceiro grupo é muito mais favorável para as pessoas e para as organizações, pois as relações estão mais fortalecidas. Se você está em outro grupo, reflita sobre o seu trabalho: você está no lugar certo?

É importante ressaltar que os motivos que fazem uma pessoa permanecer no seu trabalho é diferente daqueles que a fazem sair. Temos algo que denominamos “intenção de sair”. Quando alguém aponta essa possibilidade, é sábio deixá-lo sair, que será algo melhor para todos os envolvidos: a empresa, o gestor, a equipe e o próprio funcionário. Pense sempre sobre isso.

As organizações certificadas GPTW costumam ser boas referências de boas empresas para trabalhar. Há ótimos ambientes de trabalho e um será melhor para você!

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4 Comentários

  • Postado por: Ana Borges •

    Recomendo vivamente o seu blog/site.
    Achei-o de excelente qualidade.
    Obrigado
    Ana

  • Postado por: Giovanna •

    Amo esse blog, fala sério!

  • Postado por: Juliana Larissa dos santos •

    A qual empresa está pesquisa se refere, queria referenciar ela em um trabalho acadêmico,mais precisaria saber a empresa.

    • Postado por: Great Place to Work •

      Os dados desse artigo foram baseados no resultado de uma enquete feita no portal GPTW com 1.288 respondentes.

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