Entenda o motivo pelo qual empresas estão permitindo que seus funcionários se beneficiem da licença parental cada vez mais longa!
Os primeiros seis meses da vida de um bebê são um período de crescimento, desenvolvimento e vínculo cruciais. Com um tempo de licença estendido, empresas permitem que as pessoas responsáveis testemunhem conquistas notáveis no desenvolvimento de seus bebês, além da possibilidade de dividirem a carga de trabalho e os cuidados de forma muito mais equilibrada e, consequentemente, mais leve para ambos. Afinal, criar um ser humano é um trabalho conjunto, e demanda presença constante de ambos os cuidadores.
Nesses primeiros meses, os bebês passam por transformações profundas: alcançam marcos como aprender a rolar, sentar e engatinhar; e, é apenas com uma licença para todos esses meses iniciais que mães e pais podem se permitir testemunhar e participar ativamente das conquistas de seus bebês, promovendo uma conexão emocional forte e um ambiente de confiança. Esse tempo juntos estabelece a base para um apego seguro, relacionado a um desenvolvimento cognitivo, emocional e social aprimorado da criança no futuro.
Com esse tempo de pausa no trabalho, as mães ainda conseguem prover o aleitamento materno exclusivo em livre demanda nos primeiros 6 meses de vida de seus bebês, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria e da OMS, fornecendo nutrientes essenciais e construindo um sistema imunológico fortalecido. Além disso, a amamentação não é apenas benéfica para seus bebês, mas também contribui para suas recuperações pós-parto e saúde geral.
Como mãe de duas crianças, atualmente experimento os benefícios inestimáveis de uma licença parental compartilhada (eu na licença-maternidade de 6 meses, e meu marido na licença-paternidade de 4 meses). Mas, infelizmente, esta realidade não é comum com inúmeras famílias do mercado brasileiro – em comparação, a licença maternidade padrão é 4 meses, e a licença-paternidade, de apenas 5 dias. Em minha primeira gestação, em 2019, eu e meu parceiro vivemos a experiência como pais de primeira viagem com licenças mais curtas, e sentimos o impacto negativo disso em nossas vidas pessoais e profissionais.
Agora, falando em pós-parto. Ter uma licença parental compartilhada de 6 meses me possibilita recuperar minha força física e mental, reduzindo o risco de depressão pós-parto. Afinal, tenho a oportunidade de priorizar o bem-estar e o autocuidado, trazendo leveza para o meu puerpério e permitindo que eu retorne ao trabalho com energia renovada e muita dedicação.
Sou profundamente grata ao GPTW por oferecer a licença parental estendida – aqui, nossas mães e nossos pais podem ficar em suas casas com suas famílias por um período de 6 meses – porque isso demonstra o compromisso em apoiar mães e pais que trabalham, reconhecendo a importância do vínculo precoce e respeitando as necessidades parentais durante os primeiros meses de um neném. Como resultado, me sinto valorizada, respeitada e motivada a continuar contribuindo da melhor forma para seguirmos inspirando empresas a serem Excelentes Lugares Para Trabalhar, com ambientes corporativos que promovem equilíbrio positivo entre o trabalho e a vida pessoal de seus colaboradores.
Enquanto eu valorizo cada momento com meu bebê, espero que outras empresas sigam esse exemplo, reconhecendo o imenso valor de apoiar a parentalidade e investir na geração futura.