Muita gente ainda acredita que os benefícios flexíveis trazem mais custos e dor de cabeça para a empresa. Isso porque, ainda que a organização tenha interesse nessa modalidade, sempre surgem dúvidas em relação à legislação e, claro, se ela não traria mais empecilhos que dificultariam a vida do RH. É justamente sobre isso que vamos falar! Spoiler: é possível, sim, implementar a flexibilidade na gestão de benefícios e ainda assim estar dentro dos requisitos legais e acordos coletivos.
Antes de entrar no assunto da Legislação Trabalhista, é importante contextualizar o porquê desta conversa. Benefícios flexíveis não são exatamente novos, contudo a discussão sobre eles ganhou maior importância no cenário em que os trabalhadores estão passando mais tempo em casa, atuando na modalidade de trabalho remoto.
Isso impacta diretamente na relação com os benefícios oferecidos pela organização. Se o colaborador passou a cozinhar mais ou a solicitar aplicativos de delivery em vez de frequentar restaurantes, logo, o vale-refeição tradicional já não é tão necessário, certo?
Outro exemplo de mudança de comportamento que impacta a gestão de benefícios é relacionado ao deslocamento, uma vez que auxílios como combustível e transporte também perderam a utilidade. Seria mais efetivo, por exemplo, o Auxílio Home Office, uma ajuda de custo para equipamentos e móveis que facilitem a ergonomia do trabalho em casa ou para pagamento de contas de luz, telefonia ou internet.
A legislação e os benefícios flexíveis
Quando a empresa decide substituir os benefícios tradicionais por flexíveis, o ideal é que isso seja feito através de um Acordo Coletivo de Trabalho. Além disso, é importante também estabelecer as mesmas condições para todos os colaboradores de uma mesma categoria. Isso respaldará formalmente tanto a organização quanto os empregados, evitando possíveis futuros problemas quando há divergências de entendimentos.
Existem procedimentos de acompanhamento que devem ser realizados em relação aos benefícios. É importante que as renovações das opções do colaborador sejam documentadas e que ele sempre assine uma documentação formal quando o benefício envolver descontos em folha de pagamento.
Ainda sobre a legislação, é importante falarmos sobre o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), do qual a Vee participa.
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)
Trata-se de um incentivo governamental para que as empresas cuidem da saúde nutricional dos colaboradores que ganham até 5 salários mínimos. Com o PAT, a empresa pode reduzir seu imposto de renda em valor equivalente ao de um benefício alimentar.
Outra vantagem desse incentivo é a isenção de alguns encargos sociais. Além disso, investir na qualidade de vida dos trabalhadores é sempre uma estratégia eficiente para a motivação que, por sua vez, impacta em melhores resultados.
Como implantar os benefícios flexíveis?
Como todas as mudanças bem feitas, essa ação precisa de planejamento. Caso contrário, aí sim seus efeitos poderão gerar mais dor de cabeça e complicações do que a praticidade que um beneflex promete.
Veja os principais passos para implementar os benefícios flexíveis:
1 – Analisar o pacote atual de benefícios oferecido pela empresa
É a primeira coisa a se fazer para estruturar uma mudança. A empresa deve ter pleno conhecimento sobre:
- Regras e vencimentos dos contratos;
- Valores investidos;
- Convenções coletivas.
2 – Entender as necessidades dos colaboradores
Depois de ter as informações em mãos, a segunda coisa a fazer é entender quais benefícios seriam mais adequados para cada pessoa. Isso pode ser descoberto através de pesquisas de clima organizacional, fóruns, comunicação interna, entre outras ações.
3 – Definir a nova política de benefícios
Para isso, a empresa precisa considerar fatores essenciais, como:
- Pacote mínimo de benefícios obrigatórios;
- Relação de benefícios que podem ser oferecidos;
- Cronograma de implantação e comunicação.
Veja também: O Guia Completo da Gestão de Benefícios
4 – Comunicar a ação de forma objetiva
Além de proporcionar um pacote de benefícios flexíveis, isso deve ser claramente comunicado para toda a empresa. Cabe ao RH e à liderança esclarecer dúvidas e ouvir o feedback dos colaboradores para, depois registrar tudo em um acordo coletivo de trabalho.
5 – Usar a tecnologia a favor da gestão
Para que seja eficiente, é muito importante que o controle de benefícios conte com um sistema automatizado e inteligente. Caso contrário, as informações poderão ficar desatualizadas e isso poderá prejudicar essa gestão.
Alguns benefícios flexíveis que a Vee oferece
Depois de efetuado todo o passo a passo acima, como seria o acesso dos colaboradores ao benefício flexível na prática? Para facilitar o entendimento sobre o assunto, vamos usar o sistema da Vee como exemplo.
Uma vez finalizado o processo de ajuste da gestão de benefícios, o colaborador vai receber um login e senha exclusivos para o acesso aos seus benefícios. Por meio dessa conta, ele consegue administrar seus benefícios em tempo real usando o aplicativo Vee Pay.
Importante explicar que, no caso da Vee, todos os colaboradores também recebem um cartão físico, aceito em mais de 2 milhões de estabelecimentos em todo o Brasil. Ou seja, assim como em uma conta digital de banco, o cartão físico e o virtual compartilham o mesmo saldo. Quando o colaborador for ao supermercado, por exemplo, ele pode passar o seu cartão físico para pagar as compras. Quando ele quiser pagar um boleto online, ele pode usar o saldo do seu cartão virtual.
O cartão de benefícios da Vee, seja físico seja virtual, também possibilita que a pessoa:
- Saque dinheiro em Caixas 24 horas;
- Tenha descontos em academias por meio do da Total Pass;
- Faça terapias e programas de desenvolvimento com o Zenklub;
- Tenha descontos em centenas de produtos e serviços na NewValue.
Essas são algumas das facilidades da Vee para empresas e colaboradores! Quer saber mais? Então acesse nosso site e conheça melhor os nossos serviços!