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31 março, 2020 • 2:11

Quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia do novo coronavírus bem no começo deste mês, no dia 11, os sentimentos de medo, insegurança e ansiedade naturalmente foram potencializados. A carga desta palavra “pandemia”, de fato, é pesada, mas o que esse termo significa exatamente? Ele se refere a uma epidemia que ocorre em uma área muito ampla, cruzando fronteiras internacionais e, geralmente, afetando um grande número de pessoas. Hoje, são mais de 150 países afetados, com a quantidade de casos confirmados no mundo mudando constantemente. Trata-se, portanto, de um problema com dimensões globais, que afeta tudo e todos.

Tal constatação, a primeira vista, é paralisante. Mas e se a pontinha do desenrolar de uma solução estiver também em uma análise quase que semântica do significado de “pandemia”? “Área muito ampla”, “fronteiras internacionais” e “grande número de pessoas” são trechos que não só definem o significado de “pandemia”, mas surgem como um feixe de luz apontando para um caminho em meio a toda essa escuridão: o coletivo.

Pode soar óbvio — e até piegas — afirmar que só o poder do coletivo é capaz de solucionar um problema com dimensões, bem, coletivas. No entanto, o quanto realmente estamos colocando essa ideia em prática? Para além das ações e medidas políticas — estas nem sempre muito coletivas —, como a sua empresa agiu de maneira coletiva? E você, como profissional, qual foi sua ação coletiva? Será que, no momento do pânico e medo — sentimentos completamente legítimos neste cenário —, nós nos unimos ou nos fechamos dentro da realidade da nossa própria empresa e discutimos somente as nossas ações? A disputa por papel higiênico nos supermercados noticiada pelos jornais ao redor do mundo mostram que, nem sempre, o senso de coletividade é o primeiro a aflorar no ser humano em um momento de pânico, mas que bom que não permanecemos em estado permanente de pânico. Em meio ao caos, também é possível notar demonstrações de generosidade e solidariedade.

E é esse convite que o Great Place to Work gostaria de fazer a você: que a solução para um problema tão complexo e global seja encontrada no coletivo. Nunca passamos por uma situação como essa, então, dificilmente alguma empresa está aplicando, hoje, um plano emergencial desenhado especificamente para esse cenário. Ninguém, sozinho, vai conseguir montar esse gigantesco quebra-cabeça de maneira rápida e eficiente, mas, se o trabalho for feito com muitas mãos, temos uma chance de encaixar todas essas peças em menos tempo e, assim, visualizar o todo. Visualizar e contemplar uma “paisagem” melhor.

Então, se você tem uma peça para esse quebra-cabeça de como conduzir os negócios neste momento, compartilhe conosco. Se você introduziu uma nova prática para cuidar dos seus colaboradores, divida essa ideia. E se você busca por outras peças para esse grande quebra-cabeça, pergunte para nós. 

Nesta semana, o GPTW lança o projeto Bom Para As Pessoas e Para os Negócios, um espaço para as empresas de todo o Brasil compartilharem as práticas que estão adotando e adaptando neste momento. A ideia é que cada empresa seja fonte de inspiração e também se inspire nos outros. Que cada um de nós contribua com uma peça e que também conte com o outro para, em um futuro não tão distante, terminar de montar esse quebra-cabeça.

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