Por: Cauê Oliveira

Diretor da Youleader Brasil - Uma empresa do Ecossistema GPTW

Por: Cauê Oliveira

Diretor da Youleader Brasil - Uma empresa do Ecossistema GPTW

4 maio, 2022 • 4:39

Ao conhecer os estágios de liderança, o desenvolvimento pode ocorrer em etapas, realizando capacitações adequadas ao momento do gestor. 

Mas afinal, o que é de fato o estágio da liderança? Esses degraus de desenvolvimento são fruto de análises do GPTW com mais de 75 mil colaboradores e mais de 10 mil gerentes dos EUA em ramos distintos. 

Ao escutar as pessoas, é possível mapear os padrões e tendências nos comportamentos dos líderes mais eficazes. Assim, construímos uma jornada pela qual os gestores podem passar até se tornarem líderes para todos, ou seja, líderes inclusivos, inspiradores e acolhedores que estão próximos das equipes, reconhecendo a importância de cada membro do time.

Hoje, a liderança é o ponto-chave para o sucesso das empresas. Além de exercerem grande influência sobre o engajamento e produtividade dos colaboradores, os líderes, juntamente com suas equipes, são determinantes para a inovação.

Continue a leitura para compreender melhor sobre o conceito dos estágios de liderança criados pelo GPTW e como a empresa pode contribuir para que os profissionais desenvolvam as competências de liderança!

Por que as empresas devem transformar gestores em grandes líderes?

Para realizar a estratégia de negócios, as empresas buscam vantagens competitivas. E, entre as mais relevantes, está a alta performance nas competências de liderança. Afinal, a liderança afeta a produtividade, engajamento, motivação, satisfação no trabalho e diversos outros indicadores da gestão de pessoas.

Também percebemos o impacto da liderança na inovação. No IVR, o indicador utilizado no GPTW para avaliar a capacidade das empresas responderem rapidamente aos estímulos do ambiente com soluções de inovação, o papel do líder é de grande importância.

Quando o colaborador, por exemplo, tem iniciativas favoráveis à inovação, como apresentar projetos, propor soluções fora da caixa, conceder feedbacks, etc, o comportamento do líder quanto a isso é fundamental. Quem está à frente do time vai escutar, incentivar o colaborador e reconhecer o trabalho mesmo se a solução der errado? Ou vai boicotar a mudança?

Resumindo, os líderes são peças-chave enquanto incentivadores da inovação. Confiança na liderança, feedbacks positivos e construtivos, compra dos riscos junto ao colaborador, tudo isso afeta as chances da inovação ser ágil e constante na empresa.

E por que inovar? Ao estudar o IVR, percebemos que as organizações com alto nível de inovação apresentam 5,5 vezes mais crescimento de receita e seus colaboradores são 4 vezes mais propensos a se sentirem orgulhosos de seu trabalho, entre outros benefícios.

Faz a diferença, portanto, contar com gestores que tenham um nível de liderança elevado à frente das equipes. Logo, é fundamental que a organização tenha profissionais preparados para o desafio dessa função.

O que é estágio de liderança?

A metodologia da Jornada da Liderança visa identificar objetivamente, os distintos perfis de liderança existentes em uma mesma empresa, considerando que isso nem sempre está atrelado a senioridade do cargo.

De forma geral, os estágios da liderança definem a situação atual na jornada do líder. Dessa forma, é possível entender onde estão os desafios da empresa e traçar uma estratégia assertiva para trabalhá-los.

Os estágios da liderança são considerados indicadores que visam trazer eficiência para os investimentos financeiros e de tempo na capacitação das lideranças. Neste artigo, falaremos momentaneamente sobre três deles, visto que, ao todo, são cinco estágios para classificar o desenvolvimento das lideranças.

Inconsciente

O nível inconsciente representa o líder que ainda não despertou para o impacto dos seus comportamentos nos outros, tampouco é capaz de inspirar confiança. Não à toa, encontra-se em dificuldades para conquistar o melhor das pessoas.

Um comportamento comum a esses gestores é ter dificuldades para enxergar o colaborador além da função na empresa. Logo, mesmo que inconscientemente, separa o “funcionário” do “ser humano”, que tem diferentes vivências, conhecimentos, desejos e necessidades.

Igualmente, o líder inconsciente não consegue ser eficiente em oferecer um rumo para a equipe. Não compartilhar objetivos, ocultar informações e desengajar o grupo são situações recorrentes no dia a dia da equipe. É alguém, inclusive, que não se importa de tomar o crédito pelo trabalho do time e dificilmente reconhece os méritos coletivos.

Outra característica é a falta de habilidades de relacionamento interpessoal, como comunicação assertiva, escuta ativa e empatia. Por exemplo, o líder que precisa elevar o seu tom de voz para ser ouvido, certamente, está em dificuldades.

O resultado é um gestor que cria um ambiente de incerteza e desconfiança. Além disso, prejudica o clima organizacional, levando a problemas para a organização, como turnover elevado e dificuldades para atrair talentos.

Transacional

O estágio transicional é aquele em que o gestor se preocupa em oferecer um direcionamento para a equipe, mas ainda não desenvolveu as soft skills necessárias para atingir bons resultados. Logo, embora esteja mais consciente do próprio papel, ainda precisa evoluir bastante para alcançar o estágio de líder For All.

É um estágio bastante comum. Muitas vezes, o gestor é promovido devido às competências ligadas ao cargo anterior, como vendedor, analista, técnico, etc. Ao chegar na posição à frente de um time, o profissional precisa melhorar habilidades para além de sua competência técnica, como comunicação, escuta, empatia e inteligência emocional.

Não por acaso, o foco do líder transacional geralmente está em concluir as tarefas, em vez de construir relações humanas. Além disso, é alguém que se preocupa em oferecer diretrizes mais que do que escutar os colaboradores.

Não há, ainda, a visão de que o colaborador é uma pessoa para além do trabalho, embora o líder transacional já consiga ser mais respeitoso que o inconsciente. Todos na empresa, nesse estágio de liderança, seriam parte da engrenagem, e o gestor está empenhado em fazê-la funcionar.

For All

O líder For All (para todos) é o norte da jornada de desenvolvimento, utilizando-se o conceito de estágios de liderança. É o modelo de sucesso, que ajuda a definir quais são as necessidades de capacitação de cada gestor.

Um líder For All, por exemplo, não apenas está aberto a ouvir os colaboradores, mas incentiva a participação e sugestão vinda das equipes. Igualmente, atua para reconhecer a importância das pessoas e consegue enxergá-las muito além de peças em uma engrenagem.

Também é um profissional empenhado em promover o desenvolvimento individual e organizacional. No primeiro caso, atua contribuindo com feedbacks, incentivo, orientação e outras ações com intenção genuína de ver o crescimento do colaborador. No segundo, contribui para um excelente ambiente de trabalho, atua de forma ética no dia a dia, vive os bons valores defendidos pela empresa, entre outras práticas.

Em síntese, a jornada pelos diferentes níveis de liderança transforma um gestor que não sabia como exercer o papel à frente das equipes em alguém que inspira as pessoas e desperta a vontade de seguir. O papel do RH e da educação corporativa, nesse sentido, é criar as condições para que as pessoas caminhem por essa estrada.

Como desenvolver os estágios de liderança na sua empresa?

O estágio de liderança cria um caminho lógico para que o gestor consiga se desenvolver. A partir da comparação com os líderes For All, cada gestor tem clareza sobre suas necessidades.

Em cada degrau, as capacitações, materiais e feedbacks precisam estar adaptados ao estágio de liderança. Do contrário, pode não fazer sentido para o líder em desenvolvimento naquele momento.

No estágio inconsciente, por exemplo, o profissional precisa tomar consciência do próprio impacto nas equipes e desenvolver o interesse em conseguir direcionar o grupo em busca de objetivos comuns. Portanto, as capacitações precisam girar em torno da sensibilização.

Chegando no nível transacional, será o momento de desenvolver as competências para o profissional transformar a vontade de liderar em boas práticas. Lá na frente, quando já conseguir influenciar melhor as equipes, o gestor pode ampliar sua contribuição, desenvolvendo pessoas, incentivando a participação, promovendo a inclusão, etc.

A Great People Leadership oferece as condições para que os gestores possam percorrer essa jornada de desenvolvimento.

Sendo assim, você pode criar as condições para que os gestores evoluam seus estágios de liderança e a empresa colha benefícios de engajamento, produtividade e inovação. Logo, realizará uma gestão de pessoas com mais impacto no sucesso da organização.

Conheça agora mesmo as soluções da Great People Leardership e promova melhorias com grande impacto na sua empresa.

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1 comentário

  • Postado por: Diego Lavrador Figueiredo •

    Artigo muito bom e com ótimas reflexões para buscar e manter os comportamentos de um líder For All, sempre estando vigilante para não desviar a rota nesse modelo de sucesso.

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