Por: GPTW em parceria com a Youleader Brasil

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23 março, 2022 • 12:02

O futuro da educação traz uma forte ligação entre tecnologia e educação, tirando o melhor das atividades síncronas e online.

Mesmo com a pandemia em declínio, percebemos que alguns métodos vieram para ficar. O futuro da educação está bastante relacionado às inovações implementadas nesse período, principalmente à sinergia entre tecnologia e aprendizagem.

Nas empresas, os profissionais contam com novas maneiras de desenvolver conhecimentos e habilidades. Igualmente, o foco está mais direcionado para as competências humanas. Afinal, elas agregam aquilo que os softwares e hardwares não oferecem.

Neste conteúdo, você encontra um panorama sobre o futuro da educação e sobre como usar as inovações para desenvolver pessoas. Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre o tema!

Quais foram as mudanças na educação?

Com as restrições às atividades síncronas, mesmo pessoas que tinham ressalvas à educação por meio digital tiveram de se adaptar. Do contrário, especialmente no começo da pandemia, não haveria como manter a rotina de aprendizagem.

As tecnologias capazes de aproximar as pessoas fisicamente distantes tornaram-se parte das nossas vidas. E, embora tenhamos visto alguns improvisos, como aulas no mesmo formato do ensino síncrono gravadas ou transmitidas, também encontramos inovações válidas para além do contexto de pandemia, como microlearning, educação híbrida e plataformas de ensino.

Esse segundo grupo de soluções é uma tendência para o futuro da educação. São soluções validadas, que podem substituir ou se somar às atividades síncronas. Por isso, vale a pena conhecê-las para otimizar o desenvolvimento de pessoas.

Quais são as principais tendências para o futuro da educação?

O futuro da educação é majoritariamente tecnológico. As soluções de inovação oferecem novas maneiras de fazer as coisas. Além disso, os impactos da tecnologia criam requisitos para os processos de aprendizagem. Não perca as principais tendências!

Educação 4.0

Hoje, fala-se bastante em RH 4.0, gestão 4.0, indústria 4.0 e, é claro, educação 4.0. Com soluções ligadas à união entre ambientes físicos e digitais, inteligência artificial, computação em nuvem, análise de dados, etc., passamos por revoluções em diferentes áreas.

A educação 4.0 é vista, por exemplo, quando ferramentas de análise de dados são utilizadas para criar jornadas personalizadas a partir dos pontos fortes e fracos de cada profissional. Igualmente, quando já não há uma separação tão rígida entre o ambiente físico e virtual de aprendizagem.

Ensino híbrido

Uma tendência bastante adequada para os próximos anos é o ensino híbrido. Nele, o foco está no resultado, e os métodos síncronos e assíncronos são combinados conforme sua contribuição para o desenvolvimento profissional.

O gestor que deseja melhorar habilidades de liderança, por exemplo, pode ter grupos de estudo para exercitar a comunicação e escuta ativa, ao mesmo tempo em que recebe conteúdos em vídeo, indicações de leitura, exercícios, suporte e orientação online. É uma forma de obter o melhor de dois mundos.

Desenvolvimento das soft skills

Os processos de desenvolvimento estão mais preocupados com as soft skills. Essas competências permanecem válidas mesmo diante de mudanças de contexto, além de terem um incontável número de situações em que são aplicadas.

Um exemplo aconteceu recentemente com a incorporação da cultura ágil por algumas empresas. Os gestores dessas organizações tiveram de se reciclar em vários pontos: aprender novos métodos de trabalho, fazer planos mais enxutos e usar a experimentação, por exemplo. Logo, precisaram atualizar suas competências técnicas (hard skills).

Por outro lado, comunicação, trabalho em equipe, inteligência emocional, liderança e outras competências comportamentais (soft skills) continuam válidas de maneira geral. Consequentemente, são um ótimo foco para o desenvolvimento de pessoas.

Plataformas de ensino

Para fechar, é cada vez mais comum as atividades voltadas para a educação serem realizadas em plataformas digitais. Nelas, existe uma comunidade de trabalho, em que diversas partes interessadas realizam suas atividades em um único ambiente virtual.

O gestor, por exemplo, pode receber as instruções e materiais para o seu desenvolvimento. Os responsáveis pela qualificação podem avaliar o desempenho, gerir os planos de desenvolvimento e fazer as entregas. Por fim, o RH consegue acompanhar tudo o que acontece e ter indicadores para entender o retorno do investimento.

Como a empresa pode se preparar?

O papel das empresas é oferecer condições para que as pessoas possam se desenvolver profissionalmente para os cenários que estão por vir. Por isso, é importante incentivar, desde já, metodologias de ensino que façam parte do futuro da educação.

Metodologia ativa

Um exemplo é a metodologia ativa, ou seja, uma forma de aprendizagem em que os profissionais aprendem com atividades que geram esforço mental intenso: raciocínio, reflexão, resolução de problemas, etc. É aprender na prática, e não apenas de forma passiva, como em uma aula tradicional.

Jornada blended

Aliás, com base nas ferramentas de ensino híbrido, a jornada dos profissionais pode combinar atividades síncronas e assíncronas. É importante que o foco esteja no resultado, e não em seguir um caminho formal.

Microlearning

O microlearning é outra metodologia interessante para o futuro da educação. Nele, o desenvolvimento é realizado a partir de pequenos conteúdos e tarefas que possam ser cumpridos em poucos minutos. Assim, é possível montar jornadas mais personalizadas, como se cada conteúdo fosse uma peça, e as diferentes peças pudessem ser encaixadas de diversas formas.

Por exemplo, se um líder está tendo dificuldades em receber feedbacks negativos, o conteúdo daquele dia pode ser um vídeo específico, em vez de horas e mais horas de aula em uma formação genérica. A seguir, satisfazendo essa lacuna, esse profissional passará para próxima, e assim por diante.

O futuro da educação está bastante ligado a priorizar o resultado e desenvolvimento, em vez de programas formais. Além disso, podemos usar métodos que desenvolvam cada pessoa, de um jeito único, conforme seus potenciais não realizados e pontos de melhoria. Para complementar o que foi abordado até aqui, confira também o conteúdo sobre educação corporativa e conheça as boas práticas mais a fundo!

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