Por: Equipe GPTW

Por: Equipe GPTW

19 julho, 2022 • 10:52

Para desenvolver autonomia, capacidade e o sucesso nas empresas, é fundamental investir em capital intelectual — ou, em outras palavras, no conhecimento da equipe.

Quem deixa essa questão de lado fica para trás em um mercado tão competitivo como o que vivenciamos hoje. Mais do que nunca, para sair na frente de concorrentes, é essencial ter conhecimento de modo a criar soluções e lidar com as mudanças do mercado.

Neste conteúdo, vamos apresentar o principal ativo para o sucesso das organizações: o capital intelectual. Entenda como esse recurso pode tornar a sua empresa mais competitiva!

O que é capital intelectual?

Capital intelectual é o conjunto de conhecimentos que a organização tem à disposição para realizar suas atividades. Em síntese, é a soma do capital humano com o capital estrutural.

O primeiro reúne as competências e experiências das pessoas que trabalham na empresa, agregando:

  • atitudes;
  • habilidades;
  • conhecimentos;
  • bons julgamentos.

Por sua vez, o segundo são os processos, cultura, sistemas, métodos de trabalho e demais saberes que auxiliam a empresa a realizar suas atividades.

Para ilustrar, imagine que um membro da equipe precisa realizar a instalação de um equipamento na empresa do cliente. As habilidades de montagem e manutenção são competências técnicas, que fazem parte do capital humano. Já o processo previsto no manual de instruções é componente do capital estrutural.

Perceba que os elementos do capital intelectual se potencializam. Com seus conhecimentos, as pessoas conseguem, por exemplo, atualizar o método de trabalho da empresa. Por outro lado, esse método, já documentado, pode ser ensinado em capacitações de modo a desenvolver competências em equipes futuras.

Como e onde surgiu o conceito?

O conceito de capital intelectual se relaciona com as mudanças ocorridas nas últimas décadas de nossa sociedade.

Dois estudiosos foram responsáveis por espalhar o conceito: Peter Drucker e Thomas Stewart. O primeiro, é expert na área de administração; o segundo é um dos pensadores mais influentes da área de festão empresarial.

Em 1991, Thomas publicou um artigo na revista Fortune abordando bases que, posteriormente, seria preceitos do capital intelectual.

Um das frases mais marcantes sobre o capital intelectual: “É a soma de tudo o que todas as pessoas na empresa sabem que lhe dá uma vantagem competitiva no mercado”.

Qual é a importância do capital intelectual nas organizações?

No contexto em que vivemos — chamado de Era da Informação ou Era Digital —, o capital intelectual se tornou o principal ativo para criar vantagens e diferenciais competitivos nas organizações. 

No passado, os recursos financeiros e materiais eram os mais importantes para uma organização. O trabalho manual e repetitivo poderia ser replicado por qualquer pessoa, independentemente das competências.

Hoje em dia, nas palavras de Chiavenato em “Gestão de Pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos” — 4ª ed., as informações amplamente disponíveis modificaram o cenário para as empresas. Agora, segundo o autor, o conhecimento é o recurso mais necessário em relação aos demais ativos:

“Mais importante que o dinheiro é o conhecimento sobre como usá-lo e aplicá-lo de maneira rentável. Nessas circunstâncias, os tradicionais fatores de produção – terra, mão de obra e capital – produzem retornos cada vez menores em uma escala de rendimentos decrescentes. É a vez do conhecimento, do capital humano e do capital intelectual.”

Em muitas situações, o capital intelectual pode ser mais difícil de obter em relação aos recursos financeiros. As organizações podem se financiar e tocar seus projetos mesmo que não tenham todos os recursos. 

Por outro lado, uma empresa sem conhecimento, ainda que receba um grande aporte financeiro, tende a não ser bem-sucedida.

Por que as empresas devem investir em capital intelectual?

Os objetivos de empresas podem ser alcançados de forma mais eficaz se o capital intelectual for uma prioridade. Na prática, organizações que investem nesse ativo costumam apresentar ambientes de trabalho com diversos benefícios. Veja a seguir!

Valorizar as pessoas

Uma empresa que valoriza o capital intelectual reconhece a importância das pessoas no processo de negócios. A partir do momento que a automação começa a ganhar espaço, as competências humanas são cada vez mais desejadas, como:

  • empatia;
  • liderança;
  • criatividade;
  • comunicação;
  • trabalho em equipe.

Reduzir a rotatividade de pessoal

Os ambientes de trabalho com essa característica oferecem motivos para as pessoas permanecerem, como:

Por isso, uma tendência da valorização do capital intelectual é reduzir a rotatividade.

Construir vantagens competitivas

As vantagens competitivas geralmente nascem do capital intelectual. São pessoas que analisam os cenários e buscam novas maneiras de realizar as coisas. E, quanto mais rico em competências for o capital humano, mais significativas serão esses benefícios.

Ter diferenciais competitivos

Os conhecimentos dão origem aos diferenciais competitivos. Esses diferenciativos, além de favorecerem as estratégias de negócios, são difíceis de concorrentes copiarem em suas atividades.

Melhorar os resultados financeiros

No horizonte do capital intelectual estão os resultados financeiros, como:

  • redução de custos;
  • melhora da lucratividade;
  • aumento do faturamento.

Uma boa ilustração disso é o Balanced Scorecard (BSC), em que a perspectiva financeira é influenciada pelo aprendizado e crescimento da organização.

Como desenvolver o capital intelectual da empresa?

O desenvolvimento do capital intelectual passa por ações voltadas para aumentar os capitais humano e estrutural da empresa.

O desenvolvimento do capital intelectual é possível a partir da união de três frenes importantes:

  • capital interno: conjunto de processos, sistemas, conceitos e modelos da organização;
  • capital externo: conjunto de relações com clientes, fornecedores, stakeholders e toda a imagem e reputação da marca;
  • capital humano: todas as habilidades e conhecimentos individuais das pessoas compõem a organização.

Como é intangível, a estratégia para desenvolvê-lo envolve ações cotidianas. Essas atividades podem projetar o valor humano em todas as interações da marca. Veja como começar!

Invista na capacitação interna

Um bom ponto de partida é o desenvolvimento de pessoas. O capital intelectual não é estável, podendo tanto diminuir diante das mudanças, como aumentar, com medidas para agregar novas competências e experiências. Por isso, a capacitação deve ser contínua de modo a sempre renovar o capital humano com novos conhecimentos e habilidades.

Construa um bom plano de carreira

Se puderem ser promovidas, as pessoas estarão mais dispostas a buscar novas competências. Além disso, é provável que os benefícios atraiam candidatos qualificados nos processos seletivos, agregando-se competências e experiências via recrutamento externo.

Busque consultorias especializadas

As consultorias externas têm o papel de acelerar o crescimento do capital intelectual da empresa. Em vez de passar um longo período criando soluções do zero, é possível obter rapidamente novas práticas e métodos que complementam o capital estrutural, usando o conhecimento especializado de terceiros.

Faça recrutamentos externos

Os recrutamentos externos são uma boa medida quando desejamos oxigenar a empresa com novas competências, experiências e formas de pensar. Procure equilibrar os recrutamentos internos, que geram oportunidades aos que já estão na empresa, com os externos, que vão ao mercado de RH para agregar pessoas.

Implemente avaliações por competências

As metas e indicadores de desempenho são importantes, mas não capturam todas as questões relevantes para a empresa. Utilize também as avaliações por competências, em que, mais que os resultados em si, tentam entender quais são os conhecimentos, habilidades, atitudes e julgamentos demonstrados pela equipe.

Crie um excelente ambiente de trabalho

Uma das áreas mais importantes para promover mudanças é o ambiente de trabalho. Algumas coisas influenciam a capacidade de atrair e permanecer com pessoas capacitadas nos quadros, como:

  • bem-estar;
  • bons salários;
  • cultura de confiança;
  • benefícios competitivos;
  • boas relações com líderes;
  • perspectiva de crescimento;
  • equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Aqui no GPTW, fornecemos soluções para que você entenda o cenário da sua empresa e implemente melhorias com impacto no capital intelectual. Você pode contar com soluções customizadas para suas necessidades, com:

Qual a diferença entre capital intelectual e capital humano?

Como abordamos, o capital intelectual é a soma de todos os conhecimentos e expertises das pessoas que se relacionam ou compõem a empresa.

Neste sentido, ele é a soma entre o capital externo, o capital interno e o capital humano.

O capital humano, por sua vez, representa todo o conhecimento e habilidades individuais que cada pessoa colaboradora tem.

Ou seja, enquanto o capital intelectual considera os processos, os mecanismos e os sistemas como um todo da organização; o capital humano é focado nas pessoas que estão dentro do quadro de colaboradores da empresa.

Neste sentido, o capital intelectual é pautado em valores intangíveis; enquanto o capital humano é mensurado pela soma dos conhecimentos e expertises dentro da empresa.

Como gerenciar o capital intelectual na empresa em 3 passos

Compreendendo o que é o capital intelectual e como desenvolvê-lo, torna-se fundamental entender como gerenciar.

Existem alguns passos e dicas que pode ajudar a organização a ter uma gestão adequada do capital intelectual.

1. Ofereça oportunidades de capacitação à equipe

O desenvolvimento profissional é essencial. Equipes mais capacitadas oferecem mais habilidades e competências para a organização. Ou seja, maiores as chances de destacar no mercado.

Além disso, as oportunidades de crescimento são o principal fator de retenção de talentos nas empresas. Disponibilizar treinamentos de capacitação, portanto, é uma estratégia que traz mútuos benefícios.

Elabore um planejamento capaz de aprimorar e desenvolver as habilidades requisitadas pelas pessoas colaboradoras. Compreenda as necessidades e deixe o processo de aprendizado mais dinâmico e autônomo.

2. Invista em gestão do conhecimento

Os treinamentos favorecem a gestão de conhecimento. Com objetivo de incentivar o compartilhamento das experiências e aprendizados entre as equipes, pense em elaborar um horário possível para essas interações.

Gerir conhecimento é importante para que todas as pessoas da equipe possam estar integradas com as informações do setor. Assim, na ausência de uma, o trabalho pode prosseguir sem grandes perdas.

3. Faça a análise dos dados

Monitorar as informações é fundamental para o desenvolvimento do capital intelectual. Em um mundo cada vez mais tecnológico, os dados tornaram-se verdadeiras ferramentas de transformação empresarial.

Compreender as necessidades das equipes e monitorar o desenvolvimento de processos, ferramentas e conhecimentos são ações facilitadas pela tecnologia.

E esse acompanhamento impulsiona o crescimento do capital intelectual.

Como visto, o auxílio externo acelera o processo de desenvolvimento organizacional. Aliás, o GPTW tem mais de 25 anos de expertise avaliando os ambientes de trabalho e as práticas de gestão de pessoas e está à disposição para ajudar a sua empresa.

O capital intelectual nas organizações faz a diferença para que o negócio cresça, com pessoas competentes e diferenciais competitivos. Por isso, o retorno do investimento nessa área é bastante significativo.

Conheça as soluções do GPTW para ajudar a sua empresa e desenvolver o capital intelectual da organização!

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