O resenteeism é um sinal de alerta para as organizações. Ele acontece quando funcionários estão fisicamente presentes, mas emocionalmente distantes, desengajados e insatisfeitos. Sob a aparência de normalidade, existe um afastamento silencioso entre a pessoa e a empresa, impactando diretamente a produtividade e a cultura organizacional.

Por ser um fenômeno discreto, muitas vezes passa despercebido no dia a dia corporativo, enquanto suas consequências se acumulam — do enfraquecimento da colaboração ao aumento do turnover.

Neste material, exploramos as causas, os sintomas e os impactos do resenteeism, além de estratégias para combatê-lo. Do investimento na experiência do colaborador ao fortalecimento do engajamento, descubra como criar um ambiente de trabalho mais saudável e motivador.

O que é resenteeism?

O resenteeism é um termo que combina “ressentimento” e “presenteísmo” para descrever a situação em que profissionais continuam em seus cargos não por vontade, mas por necessidade — seja por questões financeiras, medo do desemprego ou falta de alternativas no mercado.

Assim, esse movimento incorpora uma camada de insatisfação, que, embora menos tangíveis que as métricas tradicionais de produtividade, têm impactos na dinâmica e saúde organizacionais.

Qual a diferença entre resenteeism, absenteísmo e presenteísmo?

Por ser um conceito relativamente novo, o resenteeism pode ser confundido com outros comportamentos comuns no ambiente corporativo, como o quiet quitting, o absenteísmo e o presenteísmo.

O resenteeism reflete a permanência de profissionais na empresa sob um estado constante de insatisfação e descontentamento. Já o absenteísmo está relacionado à ausência física do colaborador. 

Por fim, o presenteísmo não está relacionada à presença física, mas ao desengajamento do colaborador. Apesar de presenteísmo e resenteeism serem parecidos, o primeiro está ligado a um distanciamento temporário por algum motivo, como saúde.

A permanência relutante — caso do resenteeism — gera impactos, como queda na produtividade, redução da qualidade do trabalho e efeito negativo no clima organizacional, promovendo um ambiente de desmotivação e desalinhamento.

Resenteeism x Quiet Quitting

O quiet quitting refere-se a uma abordagem passiva ao trabalho, em que o funcionário faz apenas o mínimo necessário, cumprindo suas responsabilidades sem se envolver ativamente nas metas e visão da empresa.

Diferente do resenteeism, essa atitude não está necessariamente ligada ao ressentimento ou à insatisfação profunda, mas sim à percepção de que o esforço extra não é reconhecido ou recompensado.

Enquanto o quiet quitting é uma escolha deliberada de manter uma atuação mínima, o resenteeism envolve uma presença frustrada, na qual a pessoa se sente presa ao trabalho, propagando um impacto negativo no ambiente ao seu redor.

Resenteeism x Absenteísmo

O absenteísmo, por sua vez, se caracteriza pela ausência física do colaborador, seja por problemas de saúde, questões pessoais ou falta de engajamento. Enquanto no resenteeism há presença, mas sem envolvimento genuíno, no absenteísmo o impacto ocorre pela falta do profissional na rotina da equipe.

O absenteísmo pode ser um problema pontual, causado por um momento de instabilidade ou necessidade individual, enquanto o resenteeism tende a ser um risco organizacional mais profundo, afetando a cultura da empresa de maneira progressiva e persistente.

Resenteeism x Presenteísmo

Já o presenteísmo ocorre quando o colaborador está fisicamente presente, mas com capacidade reduzida de produtividade devido a problemas de saúde, fadiga extrema ou dificuldades emocionais.

Apesar de, em ambos os casos, haver uma presença sem real contribuição efetiva, no presenteísmo o fator predominante é uma limitação temporária, como um problema de saúde que impede o rendimento total. No resenteeism, a falta de engajamento está ligada à insatisfação crônica com o trabalho e ao sentimento de aprisionamento no cargo.

Cada um desses comportamentos têm impactos diferentes na organização e exige estratégias específicas para mitigação.

O absenteísmo pode ser reduzido com políticas de flexibilidade e apoio à saúde dos funcionários. O quiet quitting demanda ações de valorização e reconhecimento que promovam um ambiente no qual o esforço extra seja incentivado e recompensado. O presenteísmo exige uma atenção maior ao bem-estar dos profissionais.

Já o resenteeism requer um olhar mais profundo para a cultura organizacional e para as condições de trabalho. É necessário compreender as razões que levam os colaboradores a permanecerem insatisfeitos e, a partir disso, implementar estratégias que promovam um ambiente mais saudável, motivador e alinhado às expectativas e necessidades das equipes.

Quais são as 9 causas do resenteeism?

O resenteeism pode surgir por diversos fatores, muitos deles relacionados à realidade econômica, insegurança no mercado de trabalho e falhas nos processos internos da empresa. 

Abaixo, destacamos algumas das principais causas desse fenômeno:

1. Insegurança financeira

O medo de ficar sem renda é um dos principais motivos que levam as pessoas a permanecerem em empregos que não as satisfazem.

Em tempos de incerteza econômica, muitos optam por seguir em uma posição insatisfatória por falta de alternativas viáveis.

2. Layoffs e demissões em massa

A retração do mercado e os cortes frequentes de funcionários em grandes empresas geram um clima de instabilidade — principalmente a prática de layoff em sinônimo de demissões em massa. 

O receio de perder o emprego faz com que os profissionais se agarrem aos seus cargos, mesmo sem motivação para continuar.

3. Retorno ao trabalho presencial

Após longos períodos de home office, muitas empresas exigiram o retorno ao escritório, o que nem sempre foi bem recebido. 

A falta de flexibilidade e a sensação de que as necessidades dos colaboradores não foram consideradas podem gerar desmotivação e insatisfação.

4. Adaptação ao modelo híbrido

O trabalho híbrido parece ser um meio-termo ideal, mas nem sempre é implementado de forma eficiente. 

Quando as regras são confusas, a comunicação falha ou há falta de suporte para essa transição, o resultado pode ser um ambiente de trabalho desalinhado e desmotivador.

5. Falta de reconhecimento e valorização

Se o esforço dos colaboradores não é reconhecido ou valorizado, cresce o sentimento de desmotivação. 

O reconhecimento pode vir de diversas formas, desde feedbacks positivos até oportunidades de crescimento dentro da empresa. Quando isso não acontece, o engajamento naturalmente diminui.

6. Desequilíbrio entre vida profissional e pessoal

Jornadas de trabalho exaustivas e demandas excessivas geram esgotamento físico e mental. A falta de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional pode transformar o trabalho em um fardo, levando ao resenteeism.

7. Ambiente de trabalho tóxico

Culturas corporativas negativas, marcadas por assédio, discriminação ou falta de suporte, são grandes gatilhos para a insatisfação. 

Quando o ambiente de trabalho se torna hostil, as pessoas permanecem por necessidade, mas sem qualquer conexão real com a empresa.

8. Falta de perspectivas de crescimento e desenvolvimento

A sensação de estagnação profissional pode ser altamente frustrante. Quando não há oportunidades claras de crescimento, seja por promoção ou desenvolvimento de novas habilidades, os colaboradores podem se sentir presos a uma rotina sem futuro, o que impacta diretamente sua motivação.

9. Mudanças organizacionais frequentes ou mal gerenciadas

Transformações dentro da empresa, como mudanças na liderança ou reestruturações, podem gerar insegurança e descontentamento. Quando essas mudanças ocorrem sem comunicação clara ou planejamento adequado, os funcionários sentem que estão à deriva, sem controle sobre o próprio futuro profissional.

Cada uma dessas razões contribui para a construção de um ambiente onde o engajamento se perde, e a insatisfação se torna constante. 

Para evitar que o resenteeism se espalhe, é essencial que as empresas adotem estratégias de valorização, comunicação transparente e flexibilidade, criando um ambiente no qual os funcionários se sintam verdadeiramente motivados a permanecer — não por necessidade, mas por vontade.

Quais são os impactos do resenteeism para empresas?

O resenteeism impacta uma organização e afetar tanto o bem-estar individual quanto a dinâmica coletiva e os resultados da empresa. Embora menos visível que o absenteísmo, ele pode comprometer a produtividade, a qualidade do trabalho e até a cultura organizacional.

Compreender essas consequências é essencial para que as empresas adotem medidas proativas e construam um ambiente mais engajador e positivo.

• influência negativa sobre os colegas de trabalho: a insatisfação pode se espalhar, reduzindo o engajamento da equipe;
• dificuldades na comunicação e colaboração interna: pessoas desmotivadas tendem a interagir menos e a contribuir menos para o trabalho em equipe;
• aumento na taxa de erros e acidentes no trabalho: a falta de atenção e envolvimento pode comprometer a qualidade das entregas;
• sobrecarga e esgotamento (burnout): quando alguns deixam de se dedicar, a carga de trabalho acaba recaindo sobre outros;
• impacto na inovação e criatividade: o desinteresse dificulta a busca por novas soluções e ideias;
• falta de alinhamento com objetivos e metas organizacionais: a desconexão com a empresa pode levar à falta de comprometimento com os resultados;
• deterioração das relações com clientes e parcerias estratégicas: um atendimento menos cuidadoso e um desempenho inferior podem prejudicar a reputação da empresa;
• queda na produtividade: a desmotivação reduz o ritmo de trabalho e compromete a eficiência;
• redução na qualidade do trabalho: a falta de engajamento pode levar a entregas mal executadas e retrabalho.

Como identificar essa tendência nas empresas?

Detectar o resenteeism quanto antes é essencial para evitar que ele se espalhe e comprometa o clima organizacional. As lideranças desempenham um papel crucial nesse processo, pois são responsáveis por acompanhar o engajamento da equipe e implementar ações para manter um ambiente positivo.

Os sinais mais comuns que podem indicar a presença do resenteeism incluem:

• queda na produtividade e na qualidade das entregas;
• aumento na rotatividade (turnover) de funcionários;
• altas taxas de atrasos e faltas sem justificativa clara;
• comunicação negativa ou cínica sobre a empresa e seus processos;
• desengajamento em atividades, reuniões e projetos;
• relutância em assumir novas tarefas ou responsabilidades;
• isolamento social no ambiente de trabalho;
• feedbacks negativos constantes sobre a organização ou liderança;
• sintomas de estresse e esgotamento visíveis entre os colaboradores.

Como evitar o resenteeism?

Prevenir o resenteeism exige um esforço contínuo para criar um ambiente de trabalho onde as pessoas se sintam valorizadas e motivadas. Algumas ações podem ajudar a manter o engajamento e evitar a insatisfação crônica.

Definição de planos de carreira

Oferecer perspectivas de crescimento na empresa é essencial para evitar que os colaboradores se sintam estagnados. Um plano de carreira bem estruturado mostra caminhos claros de evolução, incentivando o desenvolvimento profissional e a permanência na organização.

Incentivo aos integrantes

Reconhecer o esforço e a dedicação das equipes é uma das formas mais eficazes de combater o resenteeism. Empresas que valorizam seus profissionais tendem a ter equipes mais engajadas e produtivas. Algumas iniciativas que podem ser aplicadas incluem:

• bonificações e aumentos salariais para reconhecer desempenhos de destaque;
• reconhecimento público, reforçando a importância do trabalho realizado;
• oportunidades de desenvolvimento profissional, como treinamentos e mentorias;
• benefícios flexíveis, que atendem às necessidades individuais;
• programas de bem-estar, como apoio psicológico e incentivo à prática de atividades físicas;
• participação nos lucros e resultados (PLR), compartilhando os ganhos da empresa com a equipe;
• feedbacks construtivos e contínuos, criando um ambiente de diálogo aberto;
• eventos de integração e team building, fortalecendo a conexão entre os times.

Ao investir no bem-estar e no reconhecimento dos colaboradores, as empresas conseguem evitar o resenteeism e fortalecer a cultura organizacional e impulsionar os resultados do negócio.

Como combater o resenteeism?

Combater o resenteeism envolve tanto mudanças estruturais quanto culturais na organização. Algumas estratégias podem ser aplicadas como forma de prevenir esse movimento na empresa e agir como medidas corretivas em uma tentativa de reverter o quadro de insatisfações:

Investimento em comunicação

Tudo parte do que é — e até mesmo não é — comunicado. A comunicação eficaz é fundamental para entender e abordar as preocupações das pessoas que trabalham na equipe. Assim, isso envolve a transmissão de informações de forma clara e aberta e a promoção de um diálogo bidirecional, onde os integrantes se sintam ouvidos e valorizados.

Investimento na experiência da pessoa na empresa

Se o sentimento de insatisfação está surgindo ou já se faz presente, é preciso olhar para toda a jornada de experiência da pessoa na empresa. Proporcionar uma experiência positiva no local de trabalho é crucial, e esse processo pode incluir a criação de um ambiente acolhedor, oferecimento de benefícios adequados, e a garantia de que as pessoas que trabalham na equipe têm os recursos necessários para desempenhar suas funções com eficácia.

Para isso, algumas estratégias podem ser aplicadas, como:

• estabelecimento de canais de comunicação claros e acessíveis;
• implementação de políticas de comunicação aberta;
• realização de reuniões regulares de equipe;
• promoção de sessões de feedback construtivo;
• oferecimento de treinamentos em comunicação eficaz;
• criação de espaços para diálogo e discussão;
• uso de plataformas de comunicação interna;
• encorajamento da comunicação bidirecional;
• desenvolvimento de programas de mentoria e coaching;
• organização de eventos de team building e integração social.

Avalie também o que as pessoas desejam na sua empresa. Um exemplo é o Estudo Melhores Empresas para Trabalhar 2024, que mapeou empresas em todo o Brasil e identificou que os principais motivadores da permanência das pessoas são:

• oportunidade de crescimento (42%);
• qualidade de vida (27%);
• alinhamento de valores (16%);
• remuneração e benefícios (13%);
• estabilidade (2%).

Treinamento de liderança

Dado importante para o RH: segundo pesquisas desenvolvidas pela PageGroup, 8 em cada 10 profissionais solicitam o desligamento voluntário por insatisfações com a liderança. Isso demonstra que a liderança exerce um papel de alto impacto não só na satisfação das pessoas, mas também no seu bem-estar e perspectivas de permanecer na organização.

Assim, investir em treinamentos é uma estratégia essencial para que lideranças saibam não só identificar possíveis sinais de resenteeism, como também não se tornem os motivadores deste comportamento.

Aplicação da pesquisa de clima organizacional

A aplicação de pesquisas de clima organizacional é uma ferramenta essencial na gestão estratégica de pessoas para permitir que a organização obtenha um diagnóstico claro da percepção das pessoas que trabalham na equipe sobre diversos aspectos do ambiente de trabalho.

Quando aplicada da forma correta e analisada sob o olhar estratégico, o instrumento fornece dados que podem ser usados para identificar áreas de melhoria, entender as causas subjacentes de problemas como o resenteeism e desenvolver estratégias eficazes para abordá-los, como:

• avaliação da satisfação geral com o trabalho;
• medição do engajamento e comprometimento das pessoas;
• identificação de problemas de comunicação interna;
• análise da percepção sobre liderança e gestão;
• verificação do equilíbrio entre vida profissional e pessoal;
• feedback sobre políticas e práticas de RH;
• avaliação das condições e do ambiente de trabalho;
• indicadores de desenvolvimento e progressão de carreira;
• opiniões sobre reconhecimento e recompensa;
• percepções sobre segurança no trabalho e estabilidade de emprego.

Pesquisas devem ser realizadas regularmente para monitorar a eficácia das estratégias implementadas e para identificar novas áreas de preocupação.

Criação de um ambiente de confiança

Ter um ambiente de confiança na empresa é fundamental para a construção de um espaço de trabalho saudável e produtivo. Ele pode se caracterizar por:

• relações interpessoais positivas;
• pessoas se sentindo seguras para expressar ideias;
• compartilhamento aberto de preocupações;
• trabalho colaborativo;
• ausência de receio de julgamento negativo;
• ausência de receio de retaliações.

Qual o papel do RH no combate ao resenteeism?

A cultura de uma empresa pode ser um fator para o surgimento do resenteeism, como também pode atuar como um elemento de prevenção e mitigação. Isso ocorre por ter um impacto profundo e abrangente no resenteeism, influenciando diretamente a maneira como as pessoas que trabalham na equipe percebem seu ambiente de trabalho, engajam com suas tarefas e interagem entre si.

Alguns aspectos fazem da cultura um forte influenciador do surgimento ou combate ao resenteeism:

Impacto no engajamento e satisfação dos integrantes

Culturas que valorizam o reconhecimento, o desenvolvimento profissional e o bem-estar das pessoas tendem a ter equipes mais engajadas e satisfeitas. Ambientes que negligenciam esses aspectos podem contribuir para o desenvolvimento de sentimentos de desvalorização e descontentamento, propícios ao resenteeism.

Influência nas relações interpessoais

Promover a colaboração, o respeito mútuo e a comunicação aberta fomentam relações interpessoais positivas, essenciais para um ambiente de trabalho saudável. Já empresas caracterizadas por competição excessiva, falta de transparência ou discriminação podem criar um ambiente de trabalho hostil e levar ao descontentamento.

Efeitos na percepção de segurança e estabilidade

Culturas que proporcionam um sentido de segurança e estabilidade, mediante práticas de gestão justas e consistentes, podem reduzir a ansiedade e o medo, diminuindo as chances de resenteeism. Ambientes de trabalho marcados por incertezas frequentes, mudanças abruptas ou falta de comunicação clara podem aumentar a insegurança e a insatisfação das pessoas.

Impacto na clareza de expectativas e objetivos

A gestão que define claramente as expectativas, os objetivos e as políticas da empresa ajuda as pessoas a entenderem seu papel e a se sentirem alinhados com a visão organizacional. Culturas com falta de direção clara ou com objetivos conflitantes podem gerar confusão e desalinhamento.

Influência na abertura para feedback e mudanças

Culturas resistentes ao feedback ou à mudança podem fazer com que as pessoas que trabalham na equipe se sintam presas e desamparadas. Empresas que encorajam o feedback regular e estão abertas a sugestões e mudanças permitem que as pessoas se sintam ouvidas e valorizadas.

Uma cultura forte, alinhada com valores de respeito, transparência, reconhecimento e desenvolvimento, pode mitigar os sentimentos de insatisfação e descontentamento, enquanto uma cultura fraca ou negativa pode ser um terreno fértil para o desenvolvimento do resenteeism.

Como o GPTW pode ajudar a reduzir o impacto do resenteeism?

O Great Place To Work é uma autoridade reconhecida mundialmente na construção de culturas de trabalho de alta confiança e alto desempenho.

Soluções como a pesquisa de clima organizacional podem ser eficazes na identificação e redução do resenteeism. As pesquisas de clima do GPTW fornecem informações sobre as percepções e atitudes das pessoas em relação ao ambiente de trabalho.

As pesquisas ajudam a identificar áreas específicas que necessitam de atenção, como: 

• a satisfação com a liderança;
• o reconhecimento;
• as oportunidades de crescimento e desenvolvimento;
• o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Aqui, será promovida a oportunidade de comparar os resultados da empresa com os das melhores práticas em empresas de diferentes segmentos e com desafios semelhantes. Isso permite que as organizações entendam como se posicionam em relação a outras e identifiquem áreas-chave para melhorias estratégicas.

Com base nos dados coletados, o GPTW ajuda as organizações a criar e implementar planos de ação focados para abordar as áreas de preocupação identificadas, englobando iniciativas voltadas para melhorar a comunicação, reconhecimento, desenvolvimento profissional e bem-estar das pessoas.

Isso é possível por meio de um processo estruturado e validado em empresas ao redor do mundo, envolvendo:

• identificação de áreas de melhoria;
• medição de engajamento e satisfação;
• benchmarking com melhores práticas;
• fornecimento de feedback anônimo e seguro;
• criação de um plano de ação baseado em dados;
• monitoramento e acompanhamento;
• implementação de estratégias de reconhecimento;
• promoção do desenvolvimento profissional;
• fortalecimento da comunicação interna;
• fomento da cultura de feedback positivo;
• ajustes e otimizações contínuas;
• incentivo à participação e colaboração das pessoas;
• promoção de liderança eficaz e apoiadora;
• avaliação e melhoria contínua do ambiente de trabalho.

Por meio da nossa atuação, certificamos e reconhecemos os melhores ambientes de trabalho em 61 países ao redor do mundo.

Assim, para combater o resenteeism, é essencial adotar uma abordagem proativa que envolva a criação de um ambiente positivo e de confiança, a valorização dos colaboradores, o reconhecimento de suas necessidades e o desenvolvimento de estratégias de comunicação claras e abertas. 

Gostou do nosso conteúdo? Continue se informando sobre a gestão de pessoas e sua prática com nosso artigo “Sabe o que é grumpy staying? Entenda sobre a nova tendência”.

Em resumo

O que é resenteeism?

O resenteeism é um fenômeno corporativo em que os funcionários continuam comparecendo ao trabalho, mas sem engajamento real, com demonstração de desmotivação, insatisfação e falta de conexão emocional com a empresa. Diferente do absenteísmo, em que o profissional se ausenta fisicamente, no resenteeism ele permanece presente, mas sua produtividade e entusiasmo são reduzidos.

Como funciona o resenteeism?

O resenteeism ocorre quando colaboradores se sentem insatisfeitos, mas não podem ou não querem deixar o emprego. Isso pode ser causado por fatores como ambiente tóxico, falta de reconhecimento, poucas oportunidades de crescimento ou esgotamento profissional. 

Como resultado, esses funcionários executam apenas o mínimo necessário, evitam interações, apresentam baixa qualidade no trabalho e podem influenciar negativamente a equipe. Se não tratado, esse comportamento pode comprometer o desempenho geral da empresa.

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